sexta-feira, 8 de junho de 2012

Toni participou da reunião do Diretório Nacional do PPL

Érico Michel (Divulgação / PPL)

O vereador Toni Proença participou, no último final de semana (02 e 03 de junho), em São Paulo, da reunião do Diretório Nacional do Partido Pátria Livre (PPL). Na reunião, com a participação de dirigentes do partido de todas as regiões do país, os integrantes do Diretório do PPL debateram a situação econômica do país, a política nacional, destacando a CPMI do Cachoeira, e a política eleitoral do partido nas eleições municipais que serão realizadas em outubro.

No seu informe político, o presidente nacional do PPL, Sérgio Rubens de Araújo Torres afirmou que a queda das taxas de juros no Brasil são importantes para o País voltar a crescer, mas que apenas isso não resolve. “Já é hora do governo concentrar a atenção numa questão estratégica. Desde 1995, o estoque de capital estrangeiro no Brasil tem crescido numa velocidade extremamente mais rápida do que o estoque de capital nacional”. Torres apresentou dados que mostram que, em 2010, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) atingiu US$ 579,6 bilhões. Entre 1995 e 2010, o estoque de capital fixo cresceu em torno de 35%, enquanto a parcela estrangeira nesse total aumentou 1.290%. “Na prática, isso funciona assim: Entre 1995 e 2000, 1.100 empresas privadas brasileiras foram compradas por multinacionais. Notem que não estamos mencionando as mais de 300 estatais privatizadas, cuja maioria também foi adquirida por corporações americanas e européias. Entre 2004 e 2011, essa desnacionalização selvagem atingiu 1.074 empresas nacionais. Só no ano de 2011 foram 208 empresas. E o resultado do primeiro trimestre de 2012 apresenta um crescimento de 117,65% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Como é possível prosseguir desse jeito?”, indagou o presidente.

“Não dá mais para o Brasil continuar sem política industrial, sem política de substituição das importações, sem política para desenvolver a engenharia nacional nos setores de tecnologia de ponta. E a proposta do PPL é resolver esses problemas priorizando as empresas genuinamente nacionais nos financiamentos e nas encomendas do Estado, tal como recomendava a Constituição de 88, antes de ser mutilada por FHC. Sem isso não haverá um verdadeiro crescimento sustentado. Ademais é preciso sempre ter em mente que sem aumento real de salário, emprego e investimento público não há economia que se sustente. Flexibilizar esse princípio elementar que norteou governo Lula equivale a caminhar para trás”, alertou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário