sexta-feira, 29 de junho de 2012

Penalidades devem ter rigor no novo Código de Posturas


Felipe Dalla Valle (CMPA)
Na noite da última terça-feira (26/06), a Comissão Especial que revisa o Código de Posturas da Capital debateu, na Câmara, a importância de rever as penalidades e multas previstas na legislação que ordena a convivência democrática. De acordo com o promotor de Justiça César Faccioli, o novo código deve ter arrojo e legitimação. “As sanções devem estar previstas com rigor caso não haja cumprimento das normas. As multas acabam sendo um caminho eficaz para impedir a má conduta”, frisou, ao reiterar que os valores devem ser revisados.

Ainda segundo o promotor, a mudança de cultura não vai acontecer de uma hora para a outra, mas é preciso começar a construir uma alternativa. “Não se faz alquimia na gestão pública, mas o Código de Posturas irá representar o marco regulatório para modificar o costume mal educado das pessoas com a urbanidade”, refletiu. Atualmente, a legislação prevê que os infratores estejam sujeitos a penalidades como advertência, reparação de danos, multa, interdição parcial ou total da atividade, fechamento do estabelecimento, cassação do alvará e apreensão de bens.

Para Clarissa Fernandes Bohrer, da Procuradoria Geral do Município (PGM), a lei é apenas o pano de fundo para que mudanças substanciais sejam iniciadas na sociedade. “A penalidade precisa ser aplicada com rigor para que haja respeito e disciplina, mas as mudanças de comportamento na cidade serão sentidas à longo prazo”, afirmou, ao defender que haja inclusive graduação das penalidades conforme o contribuinte.

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