quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Toni visitou o Loteamento do Bosque com o Câmara na Comunidade

A comunidade do Loteamento do Bosque, bairro Rubem Berta, reivindica 61 casas para famílias removidas há nove anos do Parque dos Maias. A Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano do RS (Sehadur) construiu 241 casas quando as 302 famílias foram reassentadas. A partir de 2005, a responsabilidade da área passou a ser do Departamento Municipal de Habitação (Demhab). “Desde então, 61 famílias estão jogadas, sem ter para onde ir”, desabafou a moradora Beatriz Prado durante a visita na última sexta-feira (02/12) do projeto Câmara na Comunidade. Beatriz também contou que a comunidade sofre com esgotos cloacais entupidos e acúmulo de lixo. “Esse problema de esgoto entupido faz uns três anos que tá assim. Quando chove, transborda e alaga o pátio”. Moradores ainda queixaram-se da ocupação de 104 famílias na área conquistada junto ao Orçamento Participativo para a construção de um posto de saúde e de uma escola, e que está prometido no Plano de Investimentos da Prefeitura desde 2008. A Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara deu um prazo até 2013 para eles saírem, durante uma audiência pública. “Até agora não temos nosso posto, nem a escola. E a área ocupada não tem luz, água, nem rede de esgoto, o que é mais um problema para nossa comunidade”, reclamou Rosane Brufatto, da Associação dos Moradores do Bosque e Arredores (Asmoloba). “Mas não estamos contra essas famílias, só queremos o que nos prometeram. E queremos que a Cuthab diminua esse prazo”, completou. Rosane disse que os moradores precisam ir até a Vila Ramos para serem atendidos pelo posto de saúde de lá. “Temos que ir às 17h30min do dia anterior para conseguir uma ficha. Às vezes, nem assim a gente consegue”. É o caso da moradora Marisa Borges, de 66 anos. “Tenho um filho com problema mental e nunca consigo ficha”, lamentou. Elaine Regina Krolop também tem encaminhamento para psiquiatria e ginecologia e não consegue atendimento. “Faz dois anos e nada, porque o posto não tem especialista”. A Mesa Diretora da Câmara vai solicitar à Cuthab uma redução do prazo para a desocupação da área onde devem ser construídos o posto de saúde e a escola.

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