Por meio de uma proposta arrojada da Frente
Parlamentar pela Reforma Urbana da Câmara Municipal, a Prefeitura Municipal de
Porto Alegre e a Trensurb assinaram, na manhã da última segunda-feira (19/12),
Termo de Cooperação Técnica que dará início aos estudos de viabilidade de
implantação de uma linha do Aeromóvel do Centro Histórico para a zona Sul da
Capital. O vereador Toni Proença, integrante da Frente Parlamentar, o prefeito
José Fortunati, o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, o presidente
da Assembléia Legislativa do RS, deputado Adão Villaverde, autoridades
municipais e estaduais participaram do café da manhã na Sociedade de Engenharia. Na
ocasião, o prefeito José Fortunati garantiu que a Prefeitura estará empenhada
nos estudos do projeto, que considera bastante ousado e corajoso, e que espera
muito em breve anunciar que Porto Alegre pode começar as obras de implantação
do aeromóvel para a Zona Sul. Para o prefeito, a partir da assinatura do
documento será possível fazer a avaliação da iniciativa. “Este estudo é que
dará condições de saber se há viabilidade econômica e técnica, para tomarmos a
decisão correta. Sabemos que o sistema de transporte tem que ser pensado e
que devemos compreender a integração entre os modais”, afirmou Fortunati.
Também o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, falou da experiência
da Trensurb com a construção do Aeromóvel próximo ao aeroporto. “Nossos cálculos
indicam que o investimento para uma linha dupla é de cerca de R$ 20
milhões por quilômetro, mas temos que avaliar se isso é viável para este eixo
da zona Sul”, afirmou o diretor-presidente da empresa. Já o diretor da EPTC,
Vanderlei Capellari, lembrou a necessidade de pensar o transporte de forma
integrada em Porto Alegre. De acordo com estudos preliminares, a linha teria
aproximadamente 7,2 km, da Usina do Gasômetro ao Jockey Club, bairro Cristal.
Seriam construídas 12 estações, localizadas na extensão das seguintes vias:
Presidente João Goulart, Loureiro da Silva, Augusto de Carvalho, Edvaldo
Pereira Paiva e Diário de Notícias, junto ao Guaíba. Haveria, também, a
necessidade de duas elevadas, uma para cada sentido de deslocamento. O
investimento seria viabilizado através de uma Parceria Público Privada (PPP),
com exploração do serviço por tempo determinado, através de concorrência
pública.
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