sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Toni esteve na Nova Gleba com o Câmara na Comunidade

Casas dominadas pela água serão, mais uma vez, parte do retrato da vila Nova Gleba, na Zona Norte da Capital, caso a dragagem do Arroio Feijó permaneça estagnada. A ponte na divisa com Alvorada chega a praticamente desaparecer quando há chuva forte. Os moradores reivindicaram a demanda no Câmara na Comunidade do último sábado (19/11), que levou o vereador Toni Proença à região. Segundo a comunidade, já foi realizada a dragagem do arroio há um bom tempo. Agora, novamente sofrendo com o processo de assoreamento (obstrução por sedimentos, areia e detritos), o nível da água sobe com frequência. A solução seria efetuar uma nova dragagem para remoção destes acúmulos. A reclamação dos moradores é que ninguém quer assumir a tarefa, seja o Estado ou as prefeituras de Alvorada (que teria ajudado na obra anterior) e de Porto Alegre. Outra indefinição que aflige a Nova Gleba é a ampliação da sede do Programa Saúde da Família (PSF), localizado na Rua Paulo Henrique Ten-Caten, 171. O morador José Valdir Rodrigues da Silva mostrou a planta do projeto, encomendada pela própria Secretaria Municipal da Saúde (SMS), mas ressalvou que as reformas realizadas no prédio foram feitas à revelia do que estava previsto. “Depois disso, já ganhamos a obra várias vezes no Orçamento Participativo (OP) e não levamos”, reclamou. Em outubro de 2010, Associação Comunitária Nova Gleba (ACNG) enviou um ofício à SMS questionando os motivos da demora. O projeto prevê a construção de novas salas, além de uma cancha poliesportiva na Praça Irineu Esteris da Silva, ao lado da sede – garantidos pelo OP de 2008 e 2009. A moradora Maria Angélica Machado retratou o drama vivido pelos integrantes da comunidade. “O PSF sofre um excesso de demanda. Nossa região precisa de mais postos. Há pessoas dormindo na fila para conseguir atendimento”. Segundo a presidente da ACNG, Dircéia Matias, a situação é agravada pela falta de médicos testemunhada desde há sete meses.

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